Lendas e Histórias, por Lazara Chaves.
Lenda da Procissão das Almas
A Lenda da Procissão das Almas, conta
sobre uma velha, que vivia sozinha na sua casa, e por não ter muito que fazer, nem com quem conversar, passava a maior parte do dia
olhando a rua através da sua janela, coisa muito comum no interior. Até que
numa tarde quando estava quase anoitecendo ela viu passar uma procissão, todos
estavam vestidos com roupas largas brancas (como fantasmas) com velas nas mãos
e ela não conseguia identificar ninguém, logo estranhou, pois sabia que não
haveria procissão naquele dia, pois ela sempre ia à igreja, e mesmo assim
quando havia alguma procissão era comum a igreja tocar os sinos no inicio, mas
nada disso foi feito. E a procissão foi passando, até que uma das pessoas que
estava participando parou na janela da velha e lhe entregou uma vela, disse a
velha guardasse aquela vela e que no outro dia ela voltaria para pegá-la .Com a
procissão chegando ao fim a velha resolveu dormir, e apagou a vela e guardou-a.
No outro dia, quando acordou, a velha foi ver se a vela estava no local onde
ela guardou, porém para sua surpresa no local em que deveria estar a vela
estava um osso de uma pessoa já adulto e de uma criança.
Horrorizada, a velha senhora persignou-se e rezou o credo com devoção e fervor,
repetindo esse procedimento algumas vezes durante o dia. Um longo dia, por
sinal, mas que finalmente se foi, como é o destino inexorável de todos eles. E
então, pouco antes da meia-noite, ela, trêmula de medo, devolveu os ossos e
duas velas bentas à figura embuçada que lhe apareceu diante da janela,
recebendo da mesma a seguinte recomendação: ”Que isto te sirva de lição, pois a
Procissão das Almas não é para ser vista pelos viventes”.
Dizem que a Procissão das Almas, em Mariana, é baseada nessa lenda, e por isso os devotos que dela participam usam os mesmos trajes e aparatos descritos pela senhora que presenciou a Procissão das Almas.
Dizem que a Procissão das Almas, em Mariana, é baseada nessa lenda, e por isso os devotos que dela participam usam os mesmos trajes e aparatos descritos pela senhora que presenciou a Procissão das Almas.
Bartolomeu
Bueno da Silva
Bandeirante paulista (1672-1740). Um dos principais desbravadores do ciclo do ouro, em Minas Gerais e Goiás.
Bartolomeu Bueno da Silva (1672-1740)
nasce em Parnaíba. Herda do pai o nome e o apelido Anhanguera (Diabo Velho),
dado pelos indígenas. Segundo alguns historiadores, seu pai teria enganado os
índios ateando fogo em certa quantidade de álcool e ameaçando incendiar os
rios. Com apenas 12 anos, Bartolomeu acompanha o pai em uma expedição ao
território goiano. Na ocasião espalha-se a lenda sobre a suposta existência de
minas de ouro e pedras preciosas na Serra dos Martírios. Em 1701 fixa-se em
Sabará, Minas Gerais, indo mais tarde para São José do Pará e Pintangui,
atraído pela descoberta de ouro na região. É nomeado fiscal do distrito, mas a
Guerra dos Emboabas o força a retornar a Parnaíba. Em 1722 parte de São Paulo
em mais uma expedição e, durante três anos, explora os sertões de Goiás. É
acompanhado de dois religiosos beneditinos e um franciscano, 20 índios, 39
cavalos e 152 armas, além de levar munição e alimentos. Encontra algumas
jazidas de ouro no rio dos Pilões e pequenas amostras no rio Claro. Nas situações
de busca em que nada encontravam, Bartolomeu dizia "ou descobrir o que
buscava ou morrer na empresa". Finalmente encontra ouro em abundância no
rio Vermelho e volta à região em 1726, já como capitão-mor das minas. Ganha
sesmarias do rei português dom João V, bem como o direito de cobrar passagem
nos rios que levam às minas de Goiás. Perde o poder à medida que a
administração colonial se organiza na região. Morre pobre na vila de Goiás.
Olá achei muito linda essa historia as crenças me encantam em nossa região algumas religiões querem acabar com as tradições Procissões e festas tradicionais.
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